7/28/2007
BTTHAL mete água!
7/21/2007
Olha a cana a vergar !!
16:00...hora de encontro entre irmãos (Eu, João Valente, ele, Daniel Valente), dois dedos de conversa, toca a carregar o material para o porta-bagagens e aí vamos nós em direcção à Lardosa, via A23! Começo a avistar a tranquilidade da bacia hídrica que abastece a cidade de Castelo Branco, água calma, pouco vento, não está muito calor...óptimo (!) "estão reunidas as condições para uma boa pescaria!"...pensei eu cá para mim!..."vamos ver se não me engano!"
6ªfeira...é para mim o melhor dia para pescar na barragem, tenho uma teoria um tanto ou quanto arcaica (que não divulgo)... mas o que é certo é que me tenho safo bastante bem nas sextas-feiras...e esta não foi excepção!!
Chegámos ao "meu" pesqueiro favorito onde me permite estacionar o carro a cerca de meio metro da linha de água... e tem uma vista sobre a Gardunha que me faz perder a atenção sobre as canas! Começamos a montar o arraial pesqueiro! Canas para direita, engodo para a esquerda, isco para aqui, suportes de canas para ali, engodo da zona pesqueira....em pouco tempo tinhamos as 4 canas em acção...era só esperar para ver a 1ª cana a vergar!
Passado pouco tempo e no meio de uma conversa sobre "nada"... grito:
- Olha a cana a vergar !!
Aí estava primeira carpa do dia...mediana...uma fotografia para o BTTHAL ON BOOTS e continua a pescaria! Após esta seguiram-se mais 15.... Eu disse-vos que tenho uma fezada nas sextas-feiras!! Foi realmente uma boa tarde de pescaria!
Uma tarde de pescaria com o nosso irmão...é sempre uma excelente tarde!
7/12/2007
Passeio Pedestre (Nocturno) - Alcains
João Valente
7/02/2007
À Descoberta da Escalada
Uma vez, muito esporadicamente, lá calha ter o fim de semana livre... que bom, dormir até tarde, chegar a ficar cansado de não fazer nada...
Após uma olhadela por um calendário de actividades outdoor descobri um programa que parecia ser tudo aquilo que não deve ser um fim de semana de ficar cansado de não fazer nada - Escola de Escalada! A organização era da associação Gardunha Viva (http://www.gardunhaviva.com/) e o local, Penha Garcia, era já conhecido de outras andanças, essas com os pés mais assentes na terra (Passeio Pedestre da Rota dos Fosseis, 2006) ... mas, enfim, aventura é aventura! Antes de confirmar presença, a garantia de que era mesmo para pessoal maçarico, digo, menos experiente. Assim sim, bora lá curtir, libertar adrenalina, endomorfina e afins, que ao contrario de muitas outras drogas, estas só fazem é bem!
Eram 08:30 de Sábado e já o despertador tocava, era tempo de tomar um duche, tomar um pequeno almoço reforçado e preparar uma bucha para o almoço.
Às 10:30 lá estávamos, eu e o Mota, que convenci à última da hora, em Penha Garcia, prontos para a aventura. O resto da malta atrasou-se um pouco, mas não tardaram em aparecer.
Um primeiro olhar para as rochas... o dia ia ser difícil pensamos. Eu, que sempre achei não ter grandes dotes de macaco, achei que estava f*** (um pouco lixado)! Triste ideia esta, pensei eu! Bem, após uma abordagem teórica breve, era tempo de passar à prática. Para acalmar um pouco o espírito, constatei que não era o único a fazer o baptismo, melhor assim :)
O pessoal da Gardunha Viva lá abriu as primeiras vias, que para mim, pareciam impossíveis de "trepar". Contudo estávamos ali para aprender, para praticar, para nos tentarmos superar, e fundamentalmente para nos divertirmos. Assim, num misto de algum medo e sede de aventura lá vesti o arnês, ou boldrié, como também lhe chamam os entendidos.
Primeira tentativa, subi até 3 ou 4 metros de uma rocha bem cheia de fracturas, depois não consegui mais, tinha gasto tanta força para chegar até alí que não conseguia nem acenar para a foto... desçam-me amigos , que a descer todos os santos ajudam!
Enquanto descansava os braços, fiquei a vêr as escaladas dos restantes companheiros. Os primeiros ficaram-se mais ou menos pelo mesmo sítio, depois começaram a chegar ao topo dos 8 ou 10 metros. Até tinha vertigens só de pensar em chegar lá acima e olhar o vale cá em baixo, com o rio ladeado de um sem número de moinhos de água, por onde passou muito do pão que alimentou as terras raianas dos tempos ainda não muito distantes.
Bem, o meu principal objectivo não era para observação da natureza, embora a paisagem fosse convidativa. Estava alí para escalar, e se outros conseguiram... pé ante pé, mão após mão, lá fui subindo, sem olhar muito para baixo, e quando dei por mim tinha superado a prova... tinha-me superado a mim mesmo! Já merecíamos o almoço! Assim foi, não sem primeiro dar um mergulho nas frescas águas da piscina fluvial.
Após o almoço foi sempre a "dar ferro" (como diria um amigo nosso), com vias maiores e mais difíceis, num constante exercício de superação, em que cada um se superava em cada nova escalada, vejam as imagens abaixo.
Para terminar, a Gardunha Viva ainda nos brindou com um passeio de kaiak na barragem. Foi a cereja em cima do bolo - não fosse este pessoal da terra da cereja!
Finalizo com uma mensagem de agradecimento à Gardunha Viva, e muito em especial aos elementos presentes que, com o seu empenho e a sua boa disposição, contribuíram para um dia espectacular.
Até à próxima!
7/01/2007
Rota das Noras e Azenhas
Briefing inicial e ala que se faz tarde - destino - vale do Ocreza entre as pontes da estrada de Caféde e a ponte do Salgueiro. Passadas que foram as hortas de Caféde e após algum tempo de passeio pelo caminho da Sra de Valverde, chegamos ao primeiro moinho ainda a funcionar. Breves palavras proferidas pelo seu orgulhoso dono e alguns flashes depois rumamos á estrada nacional, por onde caminhamos em direcção á Ponte. Aí começou a verdadeira aventura. Sem caminhos, trilhos ou mesmo veredas assinaladas, foi mesmo uma aventura abrir caminho por entre a vegetação, algo intensa nalguns locais, a par de algumas escarpas, belas na paisagem mas algo perigosas para os menos habituados a estas andanças. Em filinha "pirilau" lá transpunhamos os variados obstáculos, ora no cimo do monte, ora junto ao rio, começando o esforço a fazer-se sentir nas pernas e o calor a acentuar o desgaste fisico. Pelo meio ficariam algumas azenhas abandonadas, plenas de beleza, agora austera, memórias esquecidas de gentes laboriosas, que assim, retiravam da terra, o pão nosso de cada dia.E a ultima azenha, já bem perto da EN 112, surgia como um oásis de bonança, uma vez que ai nos esperava um lauto reabastecimento energético, que o corpo já reclamava.
Mas somente metade do passeio estava concluido. Era preciso voltar a Caféde se queríamos comer as sardinhas prometidas pela organização para o almoço. O calor começava-se a fazer sentir cada vez mais intenso e abafado. Agora esperava-nos uma bela subida de 1ª categoria, que acabou por provocar alguns estragos na condição fisica de alguns participantes, mas nada que a lembrança das sardinhas a pingar no pão desvanece-se de imediato. Vamos lá a trepar que o almoço arrefece!
E assim foi. Os cerca de 90 participantes chegaram por volta das 13.30 h a Caféde, cansados é certo, mas com uma alegria bem patente no rosto, com vontade de repetir a façanha noutras actividades do género. Para recordação ficam as belas paisagens, a agrura dos trilhos e as sardinhas e as febras a saltar para o prato, bem acompanhadas por uma salada de tomate, que aquela hora e depois de um esforço daqueles, como um amigo meu diz "souberam a pato!"
Até á próxima!
FMike :-)
Rota das Ermidas
E o passeio continuou. Passada a Rebouça, também ela brindada com uma boa inclinação pudemos então apreciar as capelas da Sra de Mércules e Sra Santana, abertas propositadamente para os paulatinos caminheiros deste dia. Próximo destino - Restaurante Kalifa!
À Organização os nosso parabéns! Venham outras!
FMike :-)
BTTHAL ON BOOTS is now broadcasting!
As oportunidades são muitas. Também as formas como se apresentam. Passeios pedestres, passeios nocturnos, Condução de karts, aventuras em escalada, passeios de canoagem entre outros têm sido uma constante nas nossas vidas de aventureiros, quase sempre acompanhados de amigos, familias e muitos conhecidos que fazem dos seus tempos livres, uma comunhão salutar entre o ar livre e a confraternização.
Este espaço, muito para além da divulgação das nossas aventuras, pretende, tal como fazemos no BTTHAL, estimular os nossos leitores a experimentarem novas sensações, a fugirem à pasmaceira do dia-a-dia, a modificarem estilos de vida, no fundo a acompanharem-nos, para que no fim, possam concluir, que a vida, afinal, vale a pena vivê-la intensamente, porque no fundo, só temos uma.